sábado, 15 de agosto de 2009

O fundo dos bares

No fundo dos bares:
- Os meus cantares.
Do meu copo cheio
Sai meu rico veio.
Filão de palavra
Que a minha mão lavra.
(Que o fundo dos bares
Me dá novos ares...)

No fundo, no fundo
Meu copo é meu mundo.
Nasci vagabundo
Mas sei ser profundo.
No fundo, no fundo
No fundo eu me afundo.
Que o fundo do mundo
No fundo é . . . imundo.


Paulo Cesar Pinheiro

Nenhum comentário: