sexta-feira, 14 de agosto de 2009

30 de setembro de 2006















Aquela nossa alegria transbordava tanto naquela noite...
Era tão bom te ver com os olhos sorridentes.
Um vinho, um banho de mar, uma corridinha, depois uma queda na areia(parecia uma caída nas nuvens, depois de uma viagem num disco voador)
Nossos pés flutuavam como bolinhas-de-sabão-coloridamente-azul. Como era azul aquela noite.
Como as estrelas eram mais estrelas e como o dia seguinte não era o dia seguinte. De forma que parecia que o amanhã não chegaria, e se chagasse nós não acordariamos, a não ser se fosse pra ver o dia nascer, claro. (risos)
Era hora de ir embora. As pessoas estavam acabadas, cansadas e com muito sono.
Mas aquele dia era especial demais pra acabar tão cedo.
E com um olhar longe e meio turvo olhei pra frente, olhei pra ela, vi as pessoas indo embora. E sem pensar, entramos no carro. Aquelas pessoas loucas e cheias de alcool chegaram a perguntar para nós: "querem ir pra casa?"
Não respondi, ela também não. E fomos então para um lugar com plantas e um bebedouro(onde bebi água e depois expeli todo o alcool do meu corpo) Todo não. Um pouco.
Tudo aquilo era novo e tão brilhante. Até a hora que chegamos em casa. Eu só não lembro como subi as escadas com o isopor na mão. Mas lembro das minhas gargalhadas olhando pra minha mãe e de te ver comendo o resto do bolo do seu aniversário e dos seus olhos vermelhos ainda muito sorridentes a me olhar com a boca cheia de chocolate.
Não. eu não esqueço aquele 30 de setembro de 2006.

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