sexta-feira, 3 de julho de 2015

A esperança de todos os dias

Há dias de tristeza em que acordamos com o ar preso na garganta. O estômago embrulhado, uma náusea, um gosto amargo sem vida. Mesmo sendo tão otimista com tudo, tudo tudo. Há dias em que uma tristeza profunda me ataca o coração e parece que arranca todo o positivismo que me guia. Há dias em que tudo é nublado em mim... Parece que falta poesia, falta música, falta paciência... É estranho acordar numa manhã de sol bonito com os olhos secos e sem brilho. Alguma coisa corta o coração, corta a esperança, corta o "vai dar tudo certo" que eu sempre acredito. 
Mas isso não dura muito, por exemplo, eu despertei às 6h da manhã depois de passar 15 horas de sono contínuo, e acordei nessa tristeza infinita, mas agora são 11h e meu coração está reagindo muito melhor do que eu esperava. Até alguns sonhos já passaram entre uns soluços e lágrimas. Já até consigo sentir o ar entrando e saindo nos pulmões, o coração sorrindo, e uma alegria vindo... Eu acho que até o fim do dia, o dia não vai ter fim... 
Em mim...


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