quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Família

Às vezes é como uma lamina, que fere sem querer...
Às vezes como uma briga de desconhecidos, que fere por querer...
Dói dos dois modos. Dói duplicado porque a gente ama,
mas não suporta os preconceitos, os julgamentos.
Às vezes é como uma pedra no sapato,
um sufoco que afunda, e a gente não percebe.
Uma lágrima no olho que escorre, um olhar baixo, inquieto,
um aperto no coração e cabeça que gira e os lábios
que disparam todas as palavras que jamais ousamos dizer
em nenhum momento.
Às vezes é como uma corda no pescoço, uma faca no coração...
Mastiga, rasga, fere...
As palavras voam sem você perceber, e no minuto seguinte, você
bota pra fora vinte anos de prisão.
Podemos amá-los para sempre. Mas é preciso libertar-se!
Liberte-se!

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