Eu lembro a gente chegando cedo pra trabalhar, passava no mercado pra comer chocolate e iogurte,
andava horrores pra passar o tempo até a hora de ir, fumando cigarro de menta no banquinho da praça.
Rindo sem parar de alguma maluquice minha. Ah, o tempo... vontade de voltar lá e fazer tudo de novo!
Lembro com saudade, de quando a gente "sequestrava" os bifes de molho madeira das crianças e cada um tinha sua parte, cada um contribuindo para o plano perfeito, e por fim, ninguém passava fome! E era risadas pro resto do dia, da noite...Porque? Porque as coisas se vão? Porque alguns momentos não podem ser congelados e revividos quando a gente tem saudade? Eu queria poder reviver aqueles dias em que eu enchia os meus bolsos da farda, de chocolate, brigadeiro, queijadinha, picolé e voltava pra casa com munição de sobra! Tenho saudade até do cheiro de fritura misturado com pantene, que grudava no meu cabelo até o outro dia... E os dias de chuva? Ah, delícia! Chegar encharcada, morrendo de fome e fazer o cachorro quente sagrado de todos os dias. A saudade é tão imensa, que até das desavenças e piadinhas baratas que aquelas "queridas" faziam conosco, hoje, eu penso: "que besteira!" e bate uma saudadezinha de pirraçar também...
São tantas lembranças que não sei como descrevê-las, mas todas são especiais demais e estão guardadas com muito carinho no meu coração e na minha memória.
Daria pra escrever um livro de mais de mil páginas só dessa fase da minha vida. Aquele tempo tão louco, tão corrido, tão feliz. Ah, que saudade.
sábado, 16 de agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Família
Às vezes é como uma lamina, que fere sem querer...
Às vezes como uma briga de desconhecidos, que fere por querer...
Dói dos dois modos. Dói duplicado porque a gente ama,
mas não suporta os preconceitos, os julgamentos.
Às vezes é como uma pedra no sapato,
um sufoco que afunda, e a gente não percebe.
Uma lágrima no olho que escorre, um olhar baixo, inquieto,
um aperto no coração e cabeça que gira e os lábios
que disparam todas as palavras que jamais ousamos dizer
em nenhum momento.
Às vezes é como uma corda no pescoço, uma faca no coração...
Mastiga, rasga, fere...
As palavras voam sem você perceber, e no minuto seguinte, você
bota pra fora vinte anos de prisão.
Podemos amá-los para sempre. Mas é preciso libertar-se!
Liberte-se!
Às vezes como uma briga de desconhecidos, que fere por querer...
Dói dos dois modos. Dói duplicado porque a gente ama,
mas não suporta os preconceitos, os julgamentos.
Às vezes é como uma pedra no sapato,
um sufoco que afunda, e a gente não percebe.
Uma lágrima no olho que escorre, um olhar baixo, inquieto,
um aperto no coração e cabeça que gira e os lábios
que disparam todas as palavras que jamais ousamos dizer
em nenhum momento.
Às vezes é como uma corda no pescoço, uma faca no coração...
Mastiga, rasga, fere...
As palavras voam sem você perceber, e no minuto seguinte, você
bota pra fora vinte anos de prisão.
Podemos amá-los para sempre. Mas é preciso libertar-se!
Liberte-se!
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Viajar...
É como se eu fosse o mundo inteiro...
Cada hora que passava, deslizava em mim...
Uma mistura de sentimentos, de uma saudade
que eu já sentia, mesmo ainda vivendo o sonho...
uma vontade de ser aquilo para sempre,
de não acordar pra essa realidade de agora.
De viver daquele tamanho, de sair por aí
sem saber direito onde se está indo,
e se perder nas ruas desconhecidas,
e rir até o céu...
É como se eu pudesse voar...
cada movimento leve, e o pensamento leve...
sem se preocupar com o segundo seguinte...
apenas flutuar na cadência das horas...
e ser feliz sem parar...
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