E, no meio de tantas mudanças, algumas desavenças. Só porque aqueles mesmos não entendem, não entendem, não entendem, porque não querem aceitar, que tudo é tão dinâmico e que nem deve ter sido tão brusca essa mudança, mas que a coisa maturou durante um tempo em que só queriam que você se envolvesse numa história DELES, que se misturasse nas emoções DELES, que traduzisse o mais íntimo DELES. E, ao mesmo tempo, você estava amadurecendo uma mudança sua e a coisa toda doía, doía. Mas eles não perceberam. Porque a demanda sobre a vaidade deles era grande demais, importante demais, imprescindível demais pra sua poesia.
E, de repente, a minha poesia não queria falar mais sobre nada disso. Minha poesia queria ser uma carta anônima, um silêncio, uma brincadeira. Minha poesia não queria ser nada além de uma frase jogada do mais íntimo de uma iluminação sobre um determinado assunto.
Porque, no final das contas, o que escrevo nem é poesia... é prosa, é carta, é desabafo, é qualquer coisa. É um bilhete manuscrito pregado no espelho só pra desejar Bom Dia!
[Marla de Queiroz]
Eu sei que nunca aceitei todas essas mudanças tão loucas nas nossas vidas... A saudade dos tempos idos é imensa! Eu queria que tudo fosse como antes, mas não dá. Eu queria que o tempo fosse tão leve, tão cheio de inspiração como naquelas tardes intermináveis na porta de casa... eu queria mais uma vez, como antes, aquele banho de mar timido, de short... Eu queria tudo como era antes!! Até mesmo as brigas bestas!!!
Te amo! Você sempre será a minha amiga-irmã do meu coração. Mesmo com todos esses desvios loucos dos nossos caminhos...
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