No fundo dos bares:
- Os meus cantares.
Do meu copo cheio
Sai meu rico veio.
Filão de palavra
Que a minha mão lavra.
(Que o fundo dos bares
Me dá novos ares...)
No fundo, no fundo
Meu copo é meu mundo.
Nasci vagabundo
Mas sei ser profundo.
No fundo, no fundo
No fundo eu me afundo.
Que o fundo do mundo
No fundo é . . . imundo.
Paulo Cesar Pinheiro
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