sobre a dureza de todos os dias

Sete tiros, sete pedradas, o corpo coberto de bala
Mas não aquela doce, que criança faz festa.
Sete tiros, sete pedradas
E a dor no peito da mãe que fica,
do amor que fica,
dos amigos que ficam...
Sete tiros, sete pedradas
E o coração que pede, implora, rasteja:
"Eu não quero morrer!"
E a frieza, talvez inconsciente, de quem dispara a morte.
Sete tiros, sete pedradas... Mais um jovem morto, inocente!
Sete tiros, sete pedradas.
Eu não quero morrer!

Meu amor é seu...

Você chegou colocando ordem dentro de mim
Me fez sorrir até de manhã
Fez da distância uma pequena coisa que separa
Trouxe alegria para as minhas noites de solidão.
Mas aí você resolveu ir embora de mim,
Me deixou aqui do outro lado do mundo
pensando em mil formas para dizer oi
sem encontrar uma palavra que fizesse mais sentido
que "saudade".
Desse lado de cá, me encontro em completo desatino,
murmurando seu nome, para que talvez o seu pensamento escute,
e quem sabe assim eu acorde com aquela mensagem inspiradora de antes:
"Good Morning miss Mila".
Apenas uma mensagem e meu coração derreteria nas
miles de distância e chegaria em você em forma de amor.
O meu amor que eu dou para você do modo mais precioso,
mesmo sem poder te ver no amanhecer, nem passar o dia olhando
os seus olhos...
A distância que separa nossos corpos, não separa o amor que eu sinto,
porque isso é bem maior que 6607 miles.