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terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
...
um celular
um par de havaianas 42
uma caixa de remédios
coletânea dos beatles
seus óculos
as melhores músicas do mundo
um bocado de amores
um bocado de lembranças
muitas saudades
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um par de havaianas 42
uma caixa de remédios
coletânea dos beatles
seus óculos
as melhores músicas do mundo
um bocado de amores
um bocado de lembranças
muitas saudades
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quinta-feira, 24 de maio de 2012
Era isso - aquela outra vida, inesperada misturada a minha, olhando a minha vida opaca vida com os mesmos olhos atentos que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nesses dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo a noite, aos domingos...
terça-feira, 15 de maio de 2012
Achava que não podia ser magoada...
Achava que não podia ser magoada,
Achava que com certeza era
imune ao sofrimento -
era imune às dores do espirito
ou à agonia.
Meu mundo tinha o calor do sol de abril
Meus pensamentos, salpicados de verde e ouro.
Minha alma em extase, ainda assim
conheceu a dor suave e aguda que só o prazer
pode conter.
Minha alma planava sobre as gaivotas
que, ofegantes, tão alto se lançando,
lá no topo pareciam roçar suas asas
farfalhantes no teto azul
do céu.
(como é frágil o coração humano -
um latejar, um frêmito -
um frágil, luzente instrumento
de cristal que chora
ou canta.)
Então de súbito meu mundo escureceu
E as trevas encobriram minha alegria.
Restou uma ausência triste e doída
Onde mãos sem cuidado tocaram
e destruiram
minha teia prateada de felicidade.
As mãos estacaram, atônitas.
Mãos que me amavam, choraram ao ver
os destroços do meu firmamento.
(como é frágil o coração humano -
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo instrumento
de vidro, que canta
ou chora.)
Sylvia Plath
Achava que com certeza era
imune ao sofrimento -
era imune às dores do espirito
ou à agonia.
Meu mundo tinha o calor do sol de abril
Meus pensamentos, salpicados de verde e ouro.
Minha alma em extase, ainda assim
conheceu a dor suave e aguda que só o prazer
pode conter.
Minha alma planava sobre as gaivotas
que, ofegantes, tão alto se lançando,
lá no topo pareciam roçar suas asas
farfalhantes no teto azul
do céu.
(como é frágil o coração humano -
um latejar, um frêmito -
um frágil, luzente instrumento
de cristal que chora
ou canta.)
Então de súbito meu mundo escureceu
E as trevas encobriram minha alegria.
Restou uma ausência triste e doída
Onde mãos sem cuidado tocaram
e destruiram
minha teia prateada de felicidade.
As mãos estacaram, atônitas.
Mãos que me amavam, choraram ao ver
os destroços do meu firmamento.
(como é frágil o coração humano -
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo instrumento
de vidro, que canta
ou chora.)
Sylvia Plath
sábado, 5 de maio de 2012
...
O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perder e eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor
O que você não pode, eu não vou te pedir
O que você não quer, eu não posso insistir...
Que gosto ruim é esse que ficou em mim?
Assim você me perder e eu perco você
Como um barco perde o rumo
Como uma árvore no outono perde a cor
O que você não pode, eu não vou te pedir
O que você não quer, eu não posso insistir...
Que gosto ruim é esse que ficou em mim?
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