E a velocidade dos segredos me perseguiam vorazmente. Mistérios de dar medo em gente grande! Estava tudo escondido debaixo da cama, dentro da minha caixa, a caixa que tinha o meu nome pregado na lateral. Eu te guardava como se fosse minha, e como se fosse um perigo gigante te deixar esborrachar no chão. Eu te protegia como mãe. Eu te amava como filha. Eu tinha seu carinho, todo o meu carinho arregaçado em pedaços. Eu guardava seu rosto como quem guarda cartas de amor. E dentro do peito crescia mais afago. Eu transbordava. Você não se importava muito. Talvez você não soubesse o tamanho desse amor maluco que me tomava. Ou talvez soubesse... Talvez você soubesse de tudo isso, e fizera esse 'teatro' para eu me arrasar mais e mais. .
Se eu morresse de saudade Todos iriam saber Pelas ruas da cidade Todos poderiam ver Os estilhaços da alma Os restos do coração Queimado, pobre coitado Pelo fogo da paixãoSe eu morresse de saudadeMandariam lhe prender O povo suspeitaria Que o culpado foi você O seu retrato estaria estampado em cada grão Do que em mim restaria Feito areia pelo chão Fantasia, fantasia, sedução Desde o dia em que eu segurei sua mão Se eu morresse de saudade Nunca iria conhecer O prazer da liberdade O dia de lhe esquecer Se eu morresse de saudade Não poderia dizer Que bom morrer de saudade E de saudade viver
o coração faz tun lun lun lun lun, desmancha em mim. a barriga revirada parece que vai explodir! e o outro lado que não atende. . . uma, duas, três chamadas, e nada! minhas mãos congelaram, meu peito se incrustou com uma camada densa de desamor.